quarta-feira, 26 de maio de 2010

Bariloche: na terra de "los hermanos"

Olá, gente. Estou de volta a Santiasco (mistura de Santiago com asco, nojo, poluição) após uma semana recorrendo o sul das Américas, ou uma pequena parte dele.

Após as aventuras em Puerto Varas, tomamos um ônibus e em seis horas estávamos em Bariloche, na Argentina. É incrível ver as diferentes paisagens que se vê do lado de lá das Cordilheiras dos Andes. Pela estrada, bosques e mais bosques com cara européia. E neve nas montanhas! Também tivemos que passar pela polícia internacional na fronteira e também pela aduana. Para que saibam, brasileiros podem fazer essa viagem apresentando somente a identidade, mas como sou residente chilena (hum... que chique!) tive que apresentar passaporte e minha identidade chilena.

As Cordilheiras dos Andes pelo lado argentino.

Chegando ao terminal rodoviário em Bariloche, uma jovem nos convidou a ir a um albergue em que trabalhava. Aceitamos e, então, um senhor nos levou na traseira de uma van até o local para que conhecêssemos. Cobraram-nos cerca 15 reais por pessoa, mas a casa era feia, havia apenas dois quartos para 12 pessoas e após uma busca pela cidade e um debate acirrado entre todos, decidimos ficar em um muito lindo chamado La Justina, que nos cobrava cerca de 20 reais, incluindo café da manhã. Entretanto, sem dúvida é melhor se planejar com antecedência para que esses inconvenientes não estraguem a viagem.

Quando terminamos de nos acomodar, já era noite e então resolvemos fazer um churrasco com legítimas carnes argentinas. Confesso que é boa mesmo, mas não como a brasileira (assim como a seleção de futebol, sabe? Hihi, brincadeirinha, hermamos). Tomamos também o Fernet, que é a bebida alcoólica comum por essas bandas. Ela é bem amarga e mentolada e se bebe misturada com Coca Cola.

Na minha mão a Fernet, típica bebida argentina.

Já no segundo dia, a parte aventureira do grupo resolveu acordar cedo e fazer uma trilha de bike que os levou até o Cerro Campanário. A outra metade mais “Cult”, também conhecida como grupo dos preguiçosos, da qual eu faço parte, resolveu fazer um passeio turístico pela bela Bariloche. Começamos o dia na fábrica de chocolate Fenoglio. Ali conhecemos toda a história mundial do cacau até os dias de hoje e aproveitamos para provar uns também. Para quem não sabe a Argentina é um grande fabricante de chocolates. É bom saber ainda que o cacau que origina esse chocolate é brasileiro (ok, juro que é a última piadinha com os argentinos). Em seguida almoçamos comida típica da Argentina, ou seja, carne! Além das carnes que existem aí no Brasil, provamos carne de javali e de cervo. Adorei. O mais interessante é que grande parte das lojas, restaurantes e locais públicos têm suas versões de escritos em português. Lá dá quase mais brasileiro que valadarense nos Estados Unidos. Depois ainda subimos de teleférico ao Cerro Otto, que tem uma bela vista para as montanhas (com neve!) e os lagos que entornam a cidade. À noite estávamos todos cansados após seus respectivos passeios. Restou-nos fazer um churrasco e dormir.

O grupo dos preguiçosos na fábrica de chocolate Fenoglio.

Na tábua: carne de javali, de salmão e de cervo.

Amanheceu chovendo no terceiro dia. O sul naturalmente faz frio nesta época do ano, mas com chuva é de matar. Logo cedo, boa parte do grupo tomou novo rumo, alguns voltaram a Santiago, outros foram para a cidade mística de Chiloé, no Chile e outros ficaram em Bariloche, como eu. O dia foi de compras. A cidade de Bariloche é pequena e tem uma rua principal, chamada Mitre, que é onde se concentra o comércio da cidade, que é basicamente de chocolatarias e lojas de roupas especiais para neve. Em geral, as coisas aqui são mais baratas que no Chile e mais ou menos o mesmo preço que no Brasil. Ou seja, fiz a festa (e agora estou pagando, literalmente, por isso)! O atendimento é muito bom, melhor do que o chileno, certamente. Outra diferença que se nota é que enquanto no Chile é proibido colocar bandeiras em comércios e em partes expostas de residências, os argentinos têm espalhadas bandeiras por tudo quanto é parte, inclusive a igreja de Bariloche é enfeitada com muitas delas.

Lojinha de sabonetes. Destaque para o de cor verde! Hehe...

Cascata de chocolate em uma das mil chocolaterias de Bariloche.

O domingo foi o último dia, e para despedida do território argentino comemos uma pizza. Nada especial para um brasileiro que vive no Brasil. Porém, para uma brasileira que vive atualmente no país dos abacates com sal e limão, pizza boa é coisa raríssima. Os argentinos têm grande influência italiana em toda sua cultura e inclusive no estereótipo dos habitantes, que têm a maior média de altura entre todos sul americanos, e na maneira expressiva de falar. Outra curiosidade é que eles, junto com os uruguaios, são os únicos de idioma espanhol que usam o VOS quando normalmente se utiliza o TU ou o USTED. Inclusive a conjugação dos verbos nessa pessoa gramatical é diferente dos existentes. A língua espanhola nomeia esse fenômeno de “Voceo”. Na verdade é um tipo de voceo, já que no Chile também há um estilo de “voceo”, que depois explico melhor a todos. Por último, subi de “aerosilla” para apreciar a vista do alto do Cerro Campanário, considerada uma das mais lindas do mundo.

Hermosa vista do alto do Cerro Campanário, há alguns minutos do centro da cidade.

Segunda-feira foi comemorado o bicentenário de independência argentina. Enquanto eles curtiam o feriadão eu enfrentava 19 horas de viagem de volta a boa e velha Santiago.

Muita coisa, verdade? Espero que tenham gostado...

Um beijo e até mais!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Puerto Varas

Dia 21 agora é feriado de Día de las Glorias Navales, e a estangeirada da Uandes resolveu tirar a semana para viajar, já que hoje também não teremos aula.

Olá, como estão vocês?  Estou escrevendo direto do ônibus a caminho de Bariloche, na Argentina. Estava desde terça-feira em uma cidadezinha a quase mil quilômetros de Santiago chamada Puerto Varas. Está há quase mil quilômetros de Santiago. Foram 12 horas de viagem e pasmem, sem parada para cafezinho! Aqui há 32 mil habitantes e por ter sido colonizada por alemães, tem toda aquela pinta de Europa e há muitos restaurante e docerias de origem germânica por aqui. 
"...cruzamos uma barreira para podermos ver de perto as pequenas cachoeiras que desaguavam em uma linda lagoa azul. Tiramos fotos e rimos bastante, mas na hora de sair das pedras (...) Fomos expulsos! Hahaha..."
Puerto Varas é também conhecida como “a cidade das rosas”, pela quantidade de roseiras espalhadas pelas ruas. Há lagos e vulcões aqui, mas como choveu muito e fez muito frio no primeiro dia, não deu para fazer muita coisa quando cheguei. De todas as maneiras, fui conhecer o lago Llanquihue, que mais parece uma praia de tão grande e agitado que é.

Eu no lago LLanquihue, em Puerto Varas.

Ontem, fez sol e fomos fazer um passeio no Parque Nacional Vicente Pérez. Tomamos um coletivo e em pouco mais de uma hora estávamos perto de conhecer o vulcão Osorno e as belezas do lugar. Mas logo na entrada da reserva natural, cruzamos uma barreira para podermos ver de perto as pequenas cachoeiras que desaguavam em uma linda lagoa azul. Tiramos fotos e rimos bastante, mas na hora de sair das pedras e continuar o passeio, o guarda nos advertiu que não poderíamos ter passado das barreiras que eram de proteção. Fomos expulsos! Hahaha... Estou rindo agora, mas na hora, claro eu fui a que fiquei mais indignada, em vão, porque realmente estávamos errados. Bom, pelo menos temos fotos aonde ninguém pode tirá-las. 


                                
No Parque Nacional Vicente Pérez, minutos antes de sermos expulsos após cruzar esta barra em que estou sentada.

Voltamos exaustos para Puerto Varas e fomos direto para o albergue em que estávamos hospedados que é muito lindo, por sinal. O nome de lá é Casa Azul e o dono, Andreas, é um simpático alemão que há 12 anos vive no Chile. Jantamos e dormimos para nos preparar para hoje... Hermanos, aqui vamos nós!

Galera no final do passeio, de frente para o vulcão Osorno.

Os garotos cozinhando macarronada para o jantar. Austin e Mark dos EUA e Alex, no meio, do México.

Depois tem mais,

abraços a todos!

ps: Renata e Mariana, parabéns mais uma vez para vocês!!! Espero que tenham gostado da surpresa!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Moda da China no Chile

A China tem alguns tratados comerciais com o Chile e isso reflete não só na economia como também no modo das pessoas aqui se vestirem. Estampas e tecidos se misturam em uma divertida (ou estranha) composição. Há lugares especiais onde encontramos tudo isso a um baixo custo, como é o caso de Patronato ou o dos “Dos caracoles”.

Quem conhece em Belo Horizonte o Barro Preto, dito como "Pólo da Moda" da capital, pode imaginar como é Patronato. Ele se localiza na linha 2 do metrô santiaguino, não é muito longe do centro e é de fácil acesso. É quase um bairro, com quadras e quadras de artefatos chineses, como: acessórios, objetos para decoração mas, sobretudo roupas. Muita roupa! A região não é vista com bons olhos por aqueles que moram da "Plaza Itália para arriba", ou seja, classe média alta e classe alta de Santiago. Mas não é difícil encontrar granfinos comprando suas muambas por lá.


As "calzas" são muito usadas por aqui. São como nossas leggings, mas bastante estampadas.

  
Um pouco mais exagerado do que se vê na rua, Patronato reflete a moda da capital. Mais comum do que ver uma chilena de jeans e blusa básica, que é universal, é vê-las com composições inusitadas; e se eu bem conheço meus compatriotas, diria que até um pouco brega. Mas como sou aberta às novidades entrei na onda e comprei uma legging bem estampadona. As mulheres aqui as usam muito, que aqui é chamada de "calza" (se pronuncia calça mesmo!). E fazem dela uma peça básica no guarda roupa. É legging de baixo de short, de baixo de saia, de vestido, com salto, com tênis, enfim! 

Minhas aquisições feitas em Patronato. Tudo por menos d R$50.

Outro aspecto interessante do modo de vestir dos chilenos, principalmente das mulheres, é a mistura de estampas e tecidos que elas fazem.  Eu tenho a impressão que elas acordam e, às cegas, escolhem as primeiras peças que encontram pela frente. A partir do meu ponto de vista como brasileira, diria que as combinações quase nunca dão certo. É um tal de misturar crochê com veludo, renda com xadrez e por aí vai... Sempre parecem estar vestidas com roupas dos anos 70 (nada contra o estilo retrô!). Mas quando dá certo é pura alegria! As mais jovens fazem bem esse jogo e, caminhando pela rua, eu às vezes acho que estou andando por Tóquio tamanha quantidade de cores e estilos que vejo. A grande vantagem é que você põe o que quer e não precisa se preocupar porque ninguém vai te olhar com cara feia.

Imitações desse modelo clássico do RayBan aqui são febre. Estes estavam na promoção de C$ 1000, menos de R$ 4.

Com o tempo, a gente que vem de fora acaba se acostumando, ou muitas vezes não. Outro lugar que é resposta unânime quando se pergunta onde é indicado para comprar roupa, é o “Dos caracoles”, no centro do bairro de Providência. São dois edifícios de uns quatro andares cada, em que se encontra tudo que está na moda por aqui. Mas alerto aos navegantes de primeira viagem: a moda aqui parece muitas vezes ter parado no tempo. Interessante é ver também a dificuldade enorme de se encontrar uma blusa básica, daquelas de uma cor só e lisa, sem estampa. Não tem em parte alguma.

Os "Dos caracoles" no centro de Providencia. Toda moda (inusitada) do Chile pode ser encontrada aqui.


Por último, vale comentar das lojas de multimarcas mais populares do Chile. Elas são como as nossas C&A e Renner, mas com a diferença que vendem também informática e eletrodomésticos em geral. Além disso, algumas vendem marcas de grife como perfumes de Georgi Armani e Hugo Boss e maquiagens da famosa MAC. As compras podem ser feitas pela Internet, e como tudo aqui no Chile, se você tem o cartão fidelidade de cada comércio, ganha desconto nas compras ou acumula pontos para trocá-los posteriormente. As mais conhecidas são Falabella, Ripley e Paris e estão espalhadas por toda a cidade.



Estes dois sapatênis são uniforme aqui entre as adolescentes e jovens: todas têm. Custam a partir de R$ 40.


E última dica: aos que ficam na dúvida se devem trazer ou não peças de frio para o Chile ou comprar aqui, fique com a segunda opção, porque aqui é muito mais barato a moda de inverno, já que é um país, em geral, mais frio que quente. E assim como no Brasil, todos esperam para se exibir no verão, aqui todos aguardam ansiosos para desfilar suas roupitchas de frio, portanto a oferta é imensa!





Eu tirando foto clandestinamente dentro da Falabella. Aqui não se pode tirar foto de nada! Preço do colete: R$40.


Bom, é isso. Um beijo especial às mamães que acessam o meu blog. Desejo tudo de mais lindo e maravilhoso a vocês que nos deram a vida! Para a minha mamis, os meus votos estão nesse vídeo, que quem não viu, pode ver clicando aqui: Feliz Dia das Mães direto do Chile!


Boa semana a todos!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Cerro San Cristóbal y Cerro Santa Lucia

Saudações a todos. Quanto tempo, não é mesmo? Bom, inspirada na frase da minha amiga Renata, que este final de semana me disse, mais ou menos assim: “Marcela, continue postando no seu blog porque os seus tédios no Chile são mais interessantes que os nossos no Brasil”, resolvi escrever-lhes.

Como sempre, minha vida aqui está a mil por hora, e cada dia é uma nova experiência. O frio aqui já começou e há duas semanas houve a primeira chuva de muitas que estão por vir. O clima aqui é temperado, ou seja, com as quatro estações bem marcadas, e de verões secos e invernos chuvosos. Ainda não acostumei com a mudança climática em um mesmo dia. Ontem, por exemplo, eu saí de sandálias aberta achando que estava no verão do Rio de Janeiro e peguei uns 15ºC à noite e mesmo assim arrisquei um sorvetinho. Pior mistura, impossível. Passei uma noite com muita dor de cabeça, frio e suor. Mas, tranqüilos, estou melhorando já (e aprendendo a não duvidar quando os nativos dizem que vai fazer frio)!

Bom, hoje vou falar um pouquinho sobre dois passeios que realizei dentro de Santiago, nestes últimos dias.

Cerro San Cristóbal

Acompanhada dos meus companheiros Alejandro (vulga Chávez), do México e Harry, do Peru, conheci este Cerro que está no bairro de Bellavista em Santiago e é um daqueles passeios que todo turista deve fazer ao visitar a capital. Construído a quase 100 anos atrás este cerro é o segundo lugar mais alto da cidade, perdendo apenas para o cerro Renca. Subimos a pé e é uma caminhadinha de 20 minutos. A vista lá de cima é linda onde se pode ver toda Santiago e a Cordilheira dos Andes, tudo isso, com a inseparável faixa de poluição que cobre todo o céu e faz da região uma das mais poluídas do mundo. Mas nem por isso deixa de ser bela.

Além disso, há um santuário e no alto a estátua da Virgem Maria que pode ser vista de diversas partes da cidade. Foi lá também que, em 1987, o Papa João Paulo II foi acolhido pelos chilenos para um discurso que poria fim ao quase início de uma guerra entre Chile e Argentina, durante a ditadura militar de Augusto Pinochet.

A descida foi a mais divertida! Descemos em um carrinho teleférico que de tão inclinado parecia que ia cair...

Vista panorâmica de Santiago desde o alto do Cerro San Cristóbal.

 
Alejandro, eu e Harry. Ao fundo, a imagem da Virgem Maria que pode ser vista por quase todos pontos da capital.

Parede com pedidos e agradecimentos pelas graças concedidas pela Virgem.
 
Cerro Santa Lucia

Já este final de semana, resolvi conhecer outro ponto turístico localizado bem no centro de Santiago: o cerro Santa Lucia. Diferente do San Cristóbal, este parque tem construções bem antigas, do século XVI, quando Pedro de Valdívia, neste mesmo lugar, fundou a cidade. A vista que temo ao subirmos é da típica metrópole sul-americana: bem poluída e desordenada. Não muito diferente de Belo Horizonte, Rio de Janeiro ou São Paulo.

 Harry, Priscila(chilena que fala perfeito o protugues), Veronica e eu fazendo pose em um dos muitos canhóes do cerro.

Mas a parte mais interessante ficou por conta do almoço que fizemos pós passeio. Não tenho tido muita sorte com a culinária chilena. Simplesmente odeio tudo que como aqui. Esta semana comi o famosíssimo Pastel de Choclo, que é uma torta salgada de milho, (que mais parece uma pamonha) recheado com peito de frango, carne moída, ovo e azeitona e para completar uma calda de caramelo por cima! Esta mistura de doce com salgado não é minha preferida, só de pensar no bendito prato chileno, meu estomago até embrulha! Em compensação, uma cozinha que ainda não me decepcionou é a peruana. 

Eu me derreto com as criancinhas chilenas e peruanas. Muito fofas!

Ontem, depois de andar bastante pelo cerro, resolvemos ir, eu, Marília, Matt e Harry, nosso legítimo peruano, à procura de um almoço decente e descobrimos um edifício perto da Plaza de Armas da cidade, onde havia vários restaurantes peruanos. Nada elegante, pelo contrário, mais parecia o consulado do Peru, cheio de nativos desse país, lotando os pequenos e desordenados espaços de refeição que muitas vezes beiravam o hediondo. Mas enfim, deixamos de lado qualquer frescura e entramos em um lugar até limpinho, mas lotado e bem confuso. Entre peruanos e africanos que iam e vinham, conseguimos nos ajeitar e enfim comer deliciosos e baratos pratos peruanos, como o que eu provei dessa vez, chamado Ají de Gallina, que é uma pasta amarela com frango desfiado e pimenta. 

Além disso, provei da Canchita Tostada que é um milho frito que se come com sal e tem um sabor que está entre pipoca e amendoim e o Chifle, que é uma banana frita que também se come com sal. Para completar (e lembrar que nada é perfeito), tomei refrigerante feito daquele milho roxo que falei sobre nos primeiros dias. Ele é amarguinho, mas acho que só não gostei tanto, porque sabia do que se tratava! Hahaha! Ah! Aproveitando que estou falando em comida, tenho que comentar que engordei 5 quilos em dois meses aqui! Esse povo come mais carboidrato que tudo! Portanto, mais uma teoria comprovada: a de que intercambistas sempre ganham peso em suas viagens!

No mais, é isso, gente! Desculpe por tanto tempo sem dar-lhes noticias, espero poder voltar a atualizar com mais freqüência.

Beijos e abraços aos que me lêem.