sábado, 10 de abril de 2010

Viña del Mar y Valparaíso

Olá, quanto tempo. Como estão todos? Soube que BH está fria e que o Rio está enfrentando uma de suas maiores enchentes. Só se falou nisso aqui no Chile esta semana, tamanha foi a repercussão. Bom, por problemas de tempo e paciência eu não havia postado antes, mas aqui estou hoje para contar como foi minha Páscoa em Viña Del Mar y Valparaíso.

Na quinta passada fui a uma reunião na casa das mexicanas e acabei ficando até muito tarde por lá. Sexta, pela manhã, acordei com a Marília me gritando e dizendo que estávamos atrasadas para viajar. Meu Deus! Nunca fiz uma mala tão rápido na minha vida. Fui com a roupa da noite anterior e a cara amassada e borrada de maquiagem. Os cariocas, Rafaella, Ruan e Paulo já estavam nos esperando na estação de metrô e ônibus, e junto estava o australiano Matt.

Viña Del Mar é o principal destino dos turistas que vêm ao Chile e entre os próprios chilenos também. É uma cidade localizada na costa do oceano Pacífico e fica a 122 quilômetros de distância de Santiago. É lá que acontece o Festival de Viña, a principal festa chilena, como já havia dito em um dos meus primeiros posts. Bom, em menos de duas horas chegamos lá, mas demoramos um bocado até que encontrássemos o albergue que ficaríamos. Tudo porque não anotamos o endereço de lá. Quanta esperteza, verdade?

O nome do hostel é Che Lagarto, eles são uma rede de albergues e estão presentes no Brasil, dentre outros países sulamericanos. Como havíamos feito reserva, pagamos cinco dólares a diária com café da manhã incluído. O lugar é uma graça, grande e super ajeitado, além disso, os funcionários são muito prestativos e gentis. Eu recomendo!

Eu e a mascote do albergue: Meee.

Arrumamos nossas coisas e saímos à procura de almoço. Estava tudo fechado, por ser feriado, e para piorar, nenhum de nós conhecia a cidade, assim que fomos explorá-la sozinhos. Comemos em um restaurante chileno mesmo, nada de comida típica porque estávamos mortos de fome! Saindo de lá pegamos um ônibus e voltamos para perto da nossa casa... Enfim fomos ver o tão sonhado Pacífico. Mineiro em praia, já viu o desespero, né?  Fui em disparada para pôr os pés na água e voltei quase amputada de tão frio que eles ficaram! É, comprovei que as águas do Pacífico podem até ser tranquilas, mas não deixam de ser geladas. Vimos o lindo pôr do sol e depois voltamos ao albergue. Estávamos tão cansados que não demoramos muito para dormir. Exceto o Matt que voltou para Santiago e o Paulo, que mais uma vez honrou a fama que os fluminenses têm de “azarar geral” e ficou até de madrugada galanteando as outras estrangeiras que também se alojavam no hostel.

Brasucas e o simpático australiano Matt. No fundo, o gelado Pacífico.

Contemplando o pôr-do-sol em Viña del Mar. 

No segundo dia, conhecemos a dois brasileiros de Santa Catarina, Bernardo e Ricardo, que também estavam na casa, e junto de mais uma galera que chegou de Santiago, incluindo minha madrinha Coni e o Pedro de BH, fomos passear por Viña. Separamos-nos na hora do almoço e metade foi comer no Mc Donalds enquanto eu, Marília e o trio fluminense, gastamos cerca de R$ 25 em um restaurante de comida mexicana. Podia até ter pratos do México, mas acabamos comendo comida chilena mesmo e ainda reclamamos com a gerência pelo mau atendimento, coisa que aqui ou você se acostuma, ou você vai passar muita raiva. A gente ainda não se acostumou.

Um dos vários castelos à beira-mar que há em Viña. Foto tirada pela Marília.

Marília comendo Paila Marina, típica comida chilena no restaurante mexicano. É tipo uma sopinha de ostras, peixes e camarão.

Logo depois a galera toda se reuniu de novo em Reñaca, a praia da elite. Bonita, mas não como as brasileiras. Logo em seguida fomos para o que seria, para mim, a melhor parte da viagem. Próximas desta praia estão algumas dunas onde você pode praticar o Sandboard, ou seja, surf na areia. Eles te alugam a prancha por mais ou menos R$2 a hora. A subida inclinada para o alto das dunas é bem cansativo (destaque para Marília que demorou 30 minutos nessa façanha), mas a vista e a diversão (e o corte que ganhei no tornozelo e os mil quilos de areia que comi e que ficaram distribuídos por todo meu corpo) compensaram! Eu me senti a Kelly Slater de Belo Horizonte.

Eu, Hector e Ruan surfando nas dunas.


Galera "muy bacán"!
Saímos esgotados de lá. Os meninos voltaram de ônibus, enquanto as meninas voltaram no carro do Pedro. Mais de uma hora para chegar ao albergue, tamanho o engarrafamento nas ruas da cidade. Além dos 10­ graus Celsius que fazia e a gente com roupa de praia. Chegando lá, todos famintos e na hora de procurar o lanche que havíamos comprado: surpresa! A Marcela (sim, eu mesma) havia esquecido ele no carro do Pedro, que naquela altura já estava quase em Santiago já. Bom, passado a vontade dos meus compatriotas de me matar, fomos ao centro da cidade e descobrimos um lugar bom, barato e farto. O sanduíche da Marília, por exemplo, era tão grande que serviu de janta para mim e para ela no dia seguinte, já em Santiago. O “carrete” acabou sendo no albergue mesmo, pois estavam todos cansados e com muito frio. Conheci umas norte americanas muito simpáticas e que falam perfeito o espanhol, e foi com elas, com outras mexicanas e com os brasileiros que jogamos sueca até o dia clarear, literalmente.
No domingo, ou no que restou dele, fomos conhecer outra cidade muito conhecida e grudada a Viña, Valparaíso. Tomamos um metrô e em alguns minutos estávamos lá. Tiramos (eu não, porque estava interessada em conversar fiado com os habitantes) foto com uma lhama, fizemos um passeio de bote pelo porto mais caro do mundo (1.800 dólares por hora para atracar a embarcação), ficamos enjoados com a maré, tiramos fotos com marinheiros, provocamos brigas entre os comerciantes locais que disputavam nossa preferência e não conhecemos as casinhas e ruas coloridas da cidade, já que tivemos que voltar rápido para pegar o ônibus.

Brasileiros e a llama feia.

Passeio de bote em Valparaíso. Porto mais caro do mundo!


Eu, Rafa e Má com representantes da marinha chilena em Valpo.
Foi tudo tão mágico que valeu a pena não ter ganhado UM OVO DE PÁSCOA SEQUER. Hahaha! A digestão dessa viagem ocorreu durante toda esta semana, que inclusive passou voando. Por isso, só hoje estou aqui a compartilhando com vocês. Espero que tenham gostado. E força, Rio!
Uma boa semana a todos. Beijos mais que especiais aos responsáveis por tanta coisa maravilhosa que tem acontecido comigo: Mãe e pai, eu amo muito vocês!!!

8 comentários:

  1. lhamas são belas ok? adorei as fotos e histórias! beijos com saudade.

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  2. ah. eu também não ganhei um ovo sequer! ¬¬

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  3. Adorei as historias e as fotos...
    q bom q vc está se divertindo muito porraí!!
    aéé..amei sua blusa e seus oculos na ultima foto...
    qro uns tipo iguais!
    ehueheue
    beijos
    e saudades

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  4. Que bom que voce ta curtindo ai Marcela continua assim tudo de bom pra voce
    Tiago César

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  5. Me encanta muito tuas historias.
    Ia comprar o ovo e guardar mas não tou encontrando.
    Continui nos alegrando com teu blog.
    BXS no seu coração.

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  6. 1. Ai ki legal esse post! Me diverti horrores só lendo, imagina vc vivendo tudo xD
    2. Quem seria Kelly Slater?
    3. O que seria "sueca", como substantivo?
    4. Me apresente o australiano tb!

    beijoooos saudosos para ti, chica!

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  7. lindo lindo Marcela,te pasaste,se paso ,se paso,se paso ,se paso...besos

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  8. Olá tudo bem? Meu nome é Bianca e eu estou a procura de pesquisas sobre o Chile, eu moro em São Paulo e está cada vez masi dificil de viver aqui, preciso da ajuda de voces gostaria qyue respondessem meu e-mail, auqi vai algumas perguntas... Como consigo comprar uma casa ou apartamento no chile? O dinheiro em pesos, realmente vale menos que o real? tenho como chegar no chile e alugar um apartamento mobiliado como tenho visto nos sites? Será que é melhor mesmo sair do Brasil para morar no Chile me ajudem pelase, estou quase pegando minhas malas e indo embora preciso que me ajudem heelp! meu e-mail é-> https://www.facebook.com/livieen
    bb.rabbit_@hotmail.com beijos obrigada!

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