domingo, 27 de fevereiro de 2011

Um ano depois: terremotos constroem o Chile

Hoje faz 1 ano do terremoto que assolou o Chile. Na época, muito estrangeiro voltou ao país de origem e outros cancelaram suas viagens ao Chile. Mas quais os reais riscos de um novo tremor?

Oi, gente. Tudo bem? Mesmo tendo passado tanto tempo, ainda é difícil falar sobre o que aconteceu. Ainda assim, tenho muito orgulho de ter participado da história de mi Chilito!

Um novo terremoto?

Sim. Um dia vai acontecer. Ano passado não foi a primeira e nem a última vez que a terra treme no Chile. O país está em cima da placa tectônica Sul-Americana e do ladinho fica a placa Nazca. Quando elas se chocam causam os tremores e foi assim que, um dia, originou-se a Cordilheira dos Andes.


A Cordilheira dos Andes em julho: o principal cartão-postal do país se originou de choques entre placas tectônicas.

Durante toda essa semana o medo de um novo terremoto, pairava no ar. Mas é pura tensão por estar completando um ano do "27 de febrero".  Eu conversei com a namorada de um amigo chileno, Fernanda Restelli, ela é de Concepción, região onde o terremoto foi mais forte. Fernanda me disse que não teme os tremores, pois eles são constantes. Comove-se mesmo é com o descaso das autoridades para a reconstrução das áreas danificadas e auxílio às famílias atingidas. Ela acredita que como não houve nada grave em Santiago, as autoridades não dão muita importância às outras regiões que foram atingidas.

Na época, dois grupos chilenos se reuniram para gravar a música que virou o Hino do Terremoto. A mensagem passada é de força ao país e ela se escutava em toda a parte. Para quem não conhece, ouça abaixo:



Mas o fato é que a cada catástrofe, o Chile fica mais preparado para esses tremores. E ninguém deve deixar de visitar o país por conta disso. Acredito que o maior risco está em ir e não querer sair mais. ;D

Abaixo, a canção feita especialmente para animar os chilenos naquela época. Ela rapidinho virou o hino de força das pessoas e todo mundo a cantava bastante pelos grupos de reggaeton Croni-K e Chocolate Blanco 


Para quem deseja saber mais sobre os terremotos que construíram a história do Chile, vão gostar deste site: "Ingeniería para todos" .

Até semana que vem! 

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Chile: um ano depois. E agora?

Depois de ter a melhor experiência das nossas vidas, fica difícil se adaptar à rotina. Mas é preciso.

Olá, pessoal. Quanto tempo! Há exatamente um ano eu decolava rumo à experiência mais legal da minha vida. Mas após tantas maravilhas vividas lá fora, readaptar-se à rotina no país de origem pode ser insuportável. Isso acontece porque nossa visão de mundo se amplia, e a gente toma consciência que o mundinho em que vivemos é apenas um em muitos que ainda podemos conhecer.


E como fica o blog?

Bom, depois que retornei,  entrei mil vezes neste blog, ensaiava posts, mas na hora H desistia de publicá-los. Acontece que é difícil dar dicas de um país quando já não se está nele, verdade? Negativo. É por isso que estou me aventurando por aqui de novo. Espero que gostem do conteúdo que estou preparando. Está sendo feito especialmente para todos os que desejam viajar ao exterior e, principalmente, para quem queira conhecer o Chile...

Mas, por hoje, mostro para vocês uma das consequências mais legais de viajar de intercâmbio: os amigos que fazemos em todo mundo

Antes de voltar para sua chuvosa Inglaterra, o Mark visitou o Paulo, no Rio (por questões éticas, as fotos do baile funk foram vetadas =P)

A madrinha Gaby e o afilhado Alex se encontraram em Guadalajara, no México.

Em Baurú-SP, a minha madrinha Coni passou o revéillon com a Marília.

Na charmosa Paris, a chilena María Jesus passeou com Tomas.

Também pela capital mais famosa do Brasil, a chilena Priscila visitou sua ex-hóspede Verônica.

Longe do calor da América Latina, Mark e Jesus se encontram. Dessa vez na Inglaterra.

E (diga-se de passagem...) na histórica Ouro Preto - MG, eu fui  guia do australiano Matt.


Logo, logo eu volto. Aguardem ;D
*as fotos são de arquivos pessoais dos estrangeiros.