sábado, 27 de fevereiro de 2010

Terremoto (post extraordinário)

Após 35 anos, o Chile volta a sofrer com um terremoto que atingiu os quatro cantos do país e matou cerca de 200 pessoas.

Sim, isso está acontecendo de fato. Por volta das 3 horas e 30 minutos da madrugada de hoje, estávamos eu e um grupo de brasileiros e chilenos em uma festa dentro do albergue em que vivo. Estávamos nos divertindo quando sentimemos o começo do tremor e achamos que não fosse nada. Mas ele ficou mais forte, sentimos o chão balançando e uma confusão na rua. A energia acabou e os celulares e a Internet idem. Corremos todos para a rua e pasmem: ela estava se movendo como se um gigante estivesse a sacudindo com a mão. As pessoas se juntavam na rua e algumas choravam, os alarmes dos carros disparavam e eu realmente fiquei sem entender o que estava acontecendo. Até que os chilenos que estavam conosco nos aconselharam a ir até a praça mais próxima porque o que estava acontecendo era um terremoto e que poderiam haver "réplicas", ou seja, tremores menores, mas não menos perigosos.

A rua de onde estou vivendo, no Bairro Patrimonial de Santiago e alguns destroços.

Bom, quando o sinal de rádio voltou é que tivemos noção da gravidade do acontecido. O país tinha acabado de sofrer um terremoto de 8.8 na escala Hichter, sendo que o último foi aconteceu em 1985 e atingiu 7.8 da mesma escala. O mais forte da história foi em 1960, atingiu 9.5 na escala e aconteceu aqui mesmo no Chile, em Valdívia. A luz voltou cerca de 4 horas depois e se sente movimentos de tempo em tempo. Com a claridade, pode-se ver o estrago da noite. Estou alojada em um bairro de casas mui antigas, assim que aqui os danos foram maiores, como vocês podem ver nas fotos.

As casas mais antigas foram as que mais sofreram com o terremoto.

O epicentro foi a mais ou menos 400 quilômetros de Santiago, na região de Maule. A qualquer momento pode ocorrer outro terremoto e estamos todos bem e atentos aos movimentos mais fortes. Até o momento são 147 mortos, em Santiago foram três mortos, de infarto. As pessoas só falam disso nas ruas e na imprensa. Caíram pontes em todo país, as estradas estão péssimas, o aeroporto internacional fechado e em Santiago o comércio quase não abriu e os metrôs não estão funcionando, há gente desabrigada e muitos na rua, sem coragem de voltar às suas residências. Muita emoção para uma semana só, não?

Casa com danos após os tremores.

Marcela Ferraz Viana

Piscola y Mao


Quando dizem que a bebida chilena é forte: acreditem. Mas enfim, após conhecer pessoalmente um amigo virtual de anos, vejo que tudo valeu a pena.

Brasileiros meus, enquanto rola um festão aqui no albergue, eu estou passando aqui rapidinho para contar-lhes sobre meus últimos casos.

Ontem, o pessoal do albergue resolveu ir a um Pool, melhor dito, sinuca, e compramos o tal pisco, que é a "cachaça" deles. Nós o tomamos com Coca, esse drink é conhecido como PisCola. Ok. O negócio é bem doce e quando a gente vê já está vendo dobrado. Mas tranquilos, sobrevivi.

A paulista, a gaúcha, a mineira e EL PISCO.

 
Angélica, eu, Marília e a linda Francia, filha do Miguel.

Já hoje rodamos bastante, Marília e eu, pelo centro com a árdua missão de tirar o RUT (ou RUN), identidade deles. Conseguimos algo, mas ainda não temos o documento definitivo.

"Mao, como o chamo, me deu o abraço mais sincero dos últimos dias e a emoção que senti foi uma das melhores dos últimos tempos."

Hoje estava meio desanimada, ainda que tenha falado com meus pais e minha irmã pela primeira vez desde que "me fui". Porém, a surpresa do final da minha tarde foi um belo presente de Deus. Há cerca de três anos eu conheci pela Internet um chileno do sul, de Concepción. Maurício o nome dele. Tornamo-nos muito amigos e ele foi o melhor e mais paciente professor de espanhol que já tive. E não é que ele veio esta semana morar aqui e de repente me liga pela tarde dizendo: "Marrr, estou aqui na estação perto da sua casa, venha me buscar". Mao, como o chamo, me deu o abraço mais sincero dos últimos dias e a emoção que senti foi uma das melhores dos últimos tempos. Conversamos muito, mas logo ele se foi, com a promessa de nos vermos de novo. Ai, que presente de Deus conhecer pessoalmente a alguém que gosto tanto! Para gente ver como tudo é possível. Vou indo porque o pessoal aqui está me chamando.

Mar e Mao! Amigo querido.

Bxus a todos! 

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Bares, burocracia e comida, para variar.

Toda viagem tem sua parte chata e a minha só está começando. Para quem acha que a burocracia é coisa de brasileiro apenas, se engana.



Olá, como estão todos (vocês podem responder comentando no blog! hehe...)? Eu estou super cansada. Tenho rodado muito o centro da cidade. Terça peguei metrô pela primeira vez. Aqui o uso dele é muito comum. A gente tem que fazer o cartão em uma estação, carregá-lo e pronto! A passagem custa em torno de R$1,60, mas estudante paga um terço!!! E ainda pode-se tomar até 4 conduções (metrô e ônibus) com a mesma pasagem em até 2 horas!

Ainda anteontem, conheci uma das ruas com mais bares daqui: a Pio Nono, no bairro Bella Vista. Lá a gente vê pessoas de todos estilos, inclusive emos e punks. O atendimento aqui em Santiago não é muito bom, em geral,  acho que por eu ser estrangeira ainda é um pouquinho melhor, mas a cidade perde com isso. Ao se sentar, você tem que advinhar o que o bar oferece, porque a maioria não tem cardápio. Não gostei muito disso... ¬¬

Eu com um carro fofo que comprei (na outra vida, quem sabe!). Aqui tem muitos modelos diferentes do que vejo em Belo Horizonte.

Tentei dormir cedo de terça para quarta, mas o hostel no qual estou ficando é bem animado. Conversa vai e coversa vem, quando vemos já está super tarde! Foi uma pena não descansar bem pela noite, porque o dia começou cedo. O nosso anfitrião, Cristian, levou a mim e à Marília para fazer a identidade chilena e a partir de um momento ele nos ensinou o caminho e resolvemos ir sozinha. Quanta burocracia! Andamos muito! Fomos de uma parte a outra e esperamos cerca de duas horas para sermos atendidas na "extranjería" e escutar um: "isso você faz em outro lugar, mas lá fechou há 30 minutos".

Ah! Mas, como boas brasileiras e curiosas que somos, pegamos a senha e passamos essas duas horas em um restaurante de comida peruana, o Tesoros del Inca, na rua Monjitas, número 795. O lugar é pintado com as paisagens de Cuzco, no Peru, claro, e ambientalizado com músicas regionais também. Os atendentes, todos peruanos, são bem sorridentes e simpáticos. A comida é muito boa e o preço em conta. Pagamos cerca de R$12 pelo kit completo: a entrada, o principal, bebida (advinha se não era o vermelhinho de sabor não identificável?) e um belo postre, em português, sobremesa. Ganharam duas clientes, com certeza.

O garçom gente boa do restaurante peruano. E isso na mão dele é o suco feito com aquele milho roxo! Não tive coragem e provas.
-Um brinde aos peruanos! Povo querido por mim.-

A entrada do restaurante peruano e os pãezinhos com molho, muito típicos por aqui.

Depois fomos procurar quartos para alugar em Providência, uma bairro classe média "emburguesada". Ai, paixão à primeira vista. O bairro é muito fofo, bem arborizado, com ruas tranquilas e casinhas antigas, mas também com avenidas principais cheia de bares e edifícios mais moderninhos. O porém é que tudo por lá é bem mais caro que aqui no centro. Assim como em toda parte do mundo, eu imagino. Mas se ficaremos por lá ou não? Segredo de estado e assunto para os próximos capítulos.

Por último, segue a foto de uma doce bem refrescante e muito conhecido aqui no Chile, vende-se em qualquer esquina. É o "Mote con huesillos", que é um caldo bem doce com um tipo de trigo no fundo e alguns pêssegos secos dentro. Gostei não, mas todos aqui comem pelas ruas em dias quentes!
O famoso "Mote con huesillos".

Ah! E o Cruzeiro ganhou do Colo Colo, mas acho que isso vocês já estão sabendo, né? ¬¬

Bxus a todos.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Carnaval chileno y Café con Piernas

O Carnaval nosso teminou, mas o chileno começou ontem e se chama Festival de Viña.

Olá, gente. Enquanto não compro meu netbook aqui no Chile, dependo da boa vontade de computadores alehios para postar, por isso não postei ontem. Mas então, a cidade tá tpo Belo Horizonte em vésperas de Carnaval, meio vazia. Bem que eu percebi uma calmaria por aqui e imaginei: "Vou me mudar para aqui, não é possível que a terceira maior cidade da América do Sul seja tão tranquila assim". Que nada! A galera não só da capital, mas do país em geral zarpa para Viña del Mar, uma cidade litorânea cujas praias são frias em qualquer época, porém fica quente com a festança proporcionada pelo festival. Na TV só se fala de lá. Agora mesmo acabei de ver uma reportagem com uma brasileira muito conhecida aqui, ela é dançarina do Axé Bahia, banda que toca e dança o mesmo ritmo, e que fez muitoooo sucesso no Chile, assim como um outro chamado Porto Seguro. Mas a matéria foi sobre se as pessoas ainda se lebram do axé, e não é que a criançada não só lembra como requebra uns passinhos também? Enfim, deixemos para lá Viña e falemos do meu dia ontem.

Angélica e eu numa loja muito fofa (e cara ¬¬) do centro, chamada "Bordel".

Lembrem-se daquela manhã fria de inverno em BH, Pois é, ontem de manhã fez esse frio... Gelei pensando: "Mas ainda estamos no verão, meu Deus, o que será que me espera?". Pero logo se esquentou um pouco. Fomos, eu, Angélica, a gaúcha e a paulista Marília sair por aí. Caminhamos a pé do bairro que vivemos, no centro, que se chama bairro Patrimonial (creio que por conservar casas e ruas de tempos mui longínquos) até... vários lgares. Fomos à Catedral de Santiago primeiro, na Praça de Armas da cidade. Não me chamou muita atenção porque para mim, que sou mineira, ela é bem parecida com as igrejas das cidades históricas.

 A Catedral de Santiago refletida em moderno edificio da capital. Aqui tem sempre essa mistura contrastante na arquitetura.

Foto especial para minha mãe e minhas tias: a padroeira do Chile, Nossa Senhora de Carmem

Passamos em frente a um "Café con piernas", que é super comum em Santiago e seriam meras cafeterias, não fosse pelo detalhe que as garçonetes nos atendem em micro roupas e biquínis. Eu, por mim não entrava, estava morta de vergonha, mas a Marília insistiu e meu faro jornalístico falou mais alto e entramos. Foi bem tranquilo, elas foram simpáticas. Não consumimos nada, só o tempo delas pedindo para tirar foto com a gente. Elas aceitaram e fomos embora! Ufa!

No Café con Piernas: Marília, a garçonete e eu.

Depois fomos comer em um lugar que aqui eu chamaria de "boteco copo sujo". Fica dentro do Mercado Central e se chama "Karlita". O aspecto do lugar não é bem apetitivo, há nuvens de moscas no teto e as garçonetes te entregam os copos, talheres e tal todos molhados, com um pano de prato pendurado no ombro! Hum, que nojinho!!! Mas... a comida é muito boa, e os pratos que incluem uma carne (ou melhor, frango e pescados, muito pescados) saem baratinho e são muito bons! Mesmo empaturradas de peixe, fomos ver lojas no centro, comprar óculos (eu não comprei, mas fiquei tentada, os de camelô custam uns R$7 e são iguaizinhos aos que compramos em C&A e Renner da vida). Ainda fomos cantadas pelos chilenos mais saidinhos, com cada cantada uma pior que a outra. Além de nos olharem com um sorriso ao perceber que falávamos português ou quando discutíamos se já que Caca para eles é o "número 2", meleca de nariz seria Caca de Nariz, e a alto e bom som repetíamos a palavra, para graça dos que passavam e ouviam a besteira dita.

Na "Karlita", uma picada(comida boa e barata). Aquela sopa é de mariscos, o mexilhão no Brasil. E olha o refri vermelho aí de novo!


Bom, chegamos exaustas e só consegui postar hoje de manhã. Veremos o que a terça nos prepara.

Bxus especiais para o Ti! ;D

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Feria y Asao

Domingo é dia de feira aqui também. E claro que eu fui em uma.

Na rua ao lado de onde estou há, aos domingos, uma feira de... TUDO! Muambas chinesas, eletrônicos com aparência de originais e preços suspeitos ¬¬... Muitas frutas diferentes e algumas muito grandes, tipo Itú. E umas muito diferentes, como vocês vão ver nas fotos abaixo.
 "...fomos a uma barraquinha de morangos com um 'No eligir' de todo tamanho. Metemos nossas mãos curiosas nas frutinhas e a tia olhou brava para gente e disse: "Não se pode escolher!!!". A gente saiu de fininho e aprendemos a lição."
Destaque para as plaquinhas que dizem quais frutas podemos escolher e quais não. Eu e a paulista que está morando no mesmo lugar que eu, Marília, leigas quanto a isso, fomos a uma barraquinha de morangos com um "No eligir" de todo tamanho. Metemos nossas mãos curiosas nas frutinhas e a tia olhou brava para gente e disse: "Não se pode escolher!!!". A gente saiu de fininho e aprendemos a lição.

O tiozinho estava me mostrando a papaya, que é o mamão deles. Ele pediu para eu tirar foto dele, mas ficou sem graça depois. Tirei mesmo assim!

Essa coisa preta feia é nada mais, nada menos que o abacate deles. Eles comem em refeições salgadas, como na salada. No Mc Donalds e no sushi daqui têm opções com "Palta".

Esse milho roxo é peruano e se bebe! Isso mesmo. Cozinha-se ele e bate no liquidificador e Glup! Credo.

Jantar de ontem. Aquilo verde é a papaya con ajíl, traduzindo, abacate com pimenta. "Adorei" ¬¬.

Depois fizemos um churrasco ou "asao" como eles dizem aqui. Imagina uma gaúcha, uma mineira e uma paulista dando pitaco em churrasco de chileno. Achei que daria merda, mas deu foi medo! Hahaha! Estavam três chilenos conosco e, no final das contas, estávamos todos falando sobre política e América Latina. Eu nem gosto né? Me senti uma militante! Viva CUBA LIBRE! Aliás, é incrível como as pessoas aqui são politizadas, independente da classe social. Conhecem a história do país e têm opiniões bem formadas a respeito dos seus governantes. Bem diferente dos brasileiros, fala a verdade?

Bom, por hoje é só. Aqui escurece às 20hs e 30 min, portanto eu fico meio sem noção do tempo, por isso o post tão tarde. A semana está começando e tem muitas aventuras por vir. Boas, espero!

Bxus.

Bienvenidas

Oi, galera! Para evitar de repetir mil vezes as novidades e experiências que estou tendo aqui no Chile, resolvi fazer este blog. Espero que curtam!

Então vamos lá. Saí ontem do Aeroporto de Confins às 15hs e com o coração saindo pela boca. Coisa de marinheiro de primeira viagem. Antes de entrar no tão temido avião, confabulei que assim que o avião decolasse, eu desmaiaria e consegui até visualizar a cena da aeromoça ignorando meu desfalecimento, imaginando que eu estivesse dormindo... Mas foi ótimo! Adorei andar... A primeira hora, né? Por que depois parei no Aeroporto de Guarulhos por 4 horas e o que salvou foi ver minha amiga Luana, que mora na cidade. Já de saco cheio e doida para chegar, ainda paramos em Buenos Aires e nada de pisar em solo Portenho. Duas horas dentro do avião lotado! Crianças impacientes, brasileiros ansiosos pela chegada e chilenos e argentinos com cara de "droga! mais extrangeiros para roubar nossos empregos"!

Após cerca de 12 horas viajando, cheguei em Santiago. Estava tão cansada que a euforia de ter chegado ao destino tão esperado foi substituída por um mau humor que só fez com que os caras do meu traslado rissem de mim.
"Cheguei ao prédio da mulher em que iria ficar na primeira semana, até que encontrasse algo fixo. Mas um imprevisto mudou meus planos: A moça não atendia ao interfone... "
Ruas vazias e o centro histórico? Igualzinho ao de todos países colonizados por espanhóis e portugueses... Cheguei ao prédio da mulher em que iria ficar na primeira semana, até que encontrasse algo fixo. Mas um imprevisto mudou meus planos: A moça não atendia ao interfone... Pensei que pudesse estar dormindo ou carreteando, o que quer dizer "ir para balada". Aguardei 3 horas e nada. Para "melhorar" as coisas, meu chip da TIM não tem sinal aqui e não pude ligar nem para e pior, não pude avisar minha mãe que estava viva (não necessariamente bem, né?). Quis chorar e pensei em voltar imediatamente para o Brasil...

Mas nem tudo são sombras, gente! O porteiro, que deve ter cerca de 20 anos, conversou comigo esse tempo todo, me deu água, pão com presunto ao escutar meu "estongo" roncando e me contou "só" a sua vida inteira. Foi emocionante a boa vontade dele e muito legal poder praticar o espanhol já de cara com um "flayte", como ele mesmo se intitula, e que quer dizer no bom português "favelado". Não adiantou eu pedir cem mil vezes para ele falar devagar, Héctor, dispara a contar casos enquanto eu me dividia entre o sono e o esforço para decifrar as mil gírias dele.

No final das contas, eu estava EXAUSTA e resolvi ir para um albergue que eu tinha anotado o endereço e cá estou. Ressalva: Héctor ligou para um táxi e mesmo seu horário de trabalho tendo acabado, ele esperou até que o táxi chegasse. Ain, que fofo, né?

Vim na cara de pau para este albergue, cujo dono é o Christian, um simpático e, fisicamente, típico chileno. Aqui tem brasileiros e ele fala português. Mas quando entrei só queria dormir. Entrei na net para mandar notìcia àquela que deixei chorando no aeroporto: Mãe, desculpe o susto! Mas tou viva gente!

Dormi até 16hs e depois fui andar no centro. Fui (sozinha) a um shopping de classe mèdia, nem alta, nem baixa. Grande demais! Cinco andares... O lugar tem de tudo, comprei comidas típicas, que ainda estão me esperando na geladeira e fui muito bem tratada assim que descobriam que eu era brasileira. Mas não pelo físico, já que ter um metro e meio aqui é super normal, tá? Hunf! Mais um motivo para eu me sentir em casa.


Tem muita coisa para contar, mas conto depois. Vou deixar vocês com a foto da minha primeira refeição em solo santiaguino. Não me perguntem de que é feito esse refri rosa, porque nem a atendente soube me falar! Hahaha!

Bxus especial para pai, mãe, Bibi e Rick.